quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Primeira Viagem com o bebê: o que levar

Imagem: Internet

Nesse feriadão que passou, fomos na casa dos meus pais. Como foi a primeira viagem da Ana Elisa, fiquei apreensiva mesmo sendo só 1 hora de estrada,  e também acabei dando uma exagerada na mala, mas melhor sobrar do que faltar.

Saímos de casa após a segunda mamada do dia: demos um banho nela, ela mamou, arrotou e fomos embora. Durante a viagem, ela só deu umas espreguiçadas e resmungadas, mas não acordou, foi quietinha a viagem toda. Como a viagem foi curta, não precisamos parar.

O porta malas do carro foi cheio de coisas. O berço portátil e a banheira minha mãe comprou para deixar já na casa dela. Mas levamos: carrinho, cadeirinha bouncer, tapete de atividades, esterelizador de mamadeiras, um pacotão de fraldas e uma lata grande de leite. Tudo o que usamos diariamente.

Já na mala, quando você for viajar com seu bebê, leve em conta se você vai lavar as roupas onde você vai estar. Se não, leve um número maior, pois bebê suja roupa e poderá precisar.

Como estava um tempo indeterminado, ou seja, quando viajamos estava friozinho mas com previsão de esquentar, levei roupa de frio e calor, e macacões mais finos, meia estação. Como gosto de sempre colocar um body por baixo das roupinhas, levei um bom número também.

Como estava na casa dos meus pais, lavamos as roupinhas que foram sujando, então não precisava ter levado tanta roupa.... Mas preferi prevenir....

Para 5 dias, o que aconselho levar:

5 roupinhas de frio (levei 3 macacões de plush e 2 de malha)
5 roupas de calor (macacões, vestidos ou conjuntinhos)
5 pijamas
4 bodys manga longa
4 bodys manga curta
3 calças com pé (mijão)
1 casaquinho de frio
1 touquinha de frio
1 chapeuzinho para o sol
6 pares de meia
3 sapatinhos (depende das roupinhas que você irá levar)
1 toalha
1 jogo de lençol
1 travesseiro
1 manta para dormir
3 mantas decoradas
1 manta fralda (uma fralda grande decorada)
7 Fraldas de boca
3 babadores

Também não esqueça pomada para assadura, lenços umedecidos, algodão, cotonete, Higiapele. Leve também tesoura e lixa de unha e aspirador nasal. Importante: leve os remédios que você está acostumada a usar em seu bebê. Chupetas e mamadeiras (caso já use) são essenciais.

Bom, exagerei, eu sei, mas mãe de primeira viagem é assim.... E eu já sou exagerada quando se trata de mala. Mamães, escrevam o que vocês levariam a mais ou não levariam... Me ajudem para a próxima viagem!




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

2 meses



Hoje, a Ana Elisa completa 2 meses. Foram dois meses de aprendizados e descobertas, para todos nós.

A Ana Elisa está cada dia maior, até eu me assustei quando me toquei! Como o tempo passa.... Antes a encaixava entre mim e a almofada de amamentar; hoje ela ocupa a almofada toda!!!! As roupas Ps do Brasil já estão apertadas!

Ela está cada dia mais esperta, ri para gente por qualquer coisa.... Uma delícia! Está cada dia mais durinha e prestando mais atenção em tudo! Fez sua primeira viagem e se comportou muito bem, dormiu o tempo todo.

Cada dia ela amadurece um pouquinho mais, e fica mais gostosa e fofa!




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dica: mais leite

Como já relatei em post anterior, produzo pouco leite, e minha GO me deu uma dica que funciona muito.

Além de beber 3 litros de água por dia, comer de 3 em 3 horas e descansar, ela me indicou o "Chá  misto da Mamãe", da Weleda. É um mix de várias ervas e, tomando 3 vezes ao dia, ajuda na produção de leite.

É super gostoso e funcionou comigo. Vende pela internet no site da Weleda e em algumas farmácias  e lojas de produtos naturais.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vacinas

Imagem: internet

Esse mês vai começar a maratona das vacinas. São muitas, dá até desespero de pensar nas agulhinhas... Mas são importantíssimas.

Sobre esse assunto, também tem alguns poréns que só sendo mãe para saber: as vacinas dos postos de saúde não são iguais às das clínicas particulares, infelizmente...

Das muitas vacinas que o bebê de 2 meses tem que tomar, a Hexavalente une 6 em uma picadinha só: a Tríplice, Haemophilus, Poliomelite e segunda dose da Hepatite B (a primeira ela tomou na maternidade).
Nesse caso a diferença entre o público e o particular é que a vacina dos postos dão maiores reações, por serem o vírus vivos atenuados, ao contrário das vacinas dos clínicas particulares, nas quais as vacinas são de vírus inativados. Sem contar que nos postos nem sempre ela é existente, precisando dar mais picadinhas no bebê.

A Rotavirus é por via oral, a diferença entre a do posto e da clínica é simples: a do posto cobre apenas o  virus existente no Brasil, enquanto a das clínicas abrange também os vírus existentes em outros países, como os Estados Unidos.

A Pneomocócica, pelo o que eu entendi, a mais doída de todas, no posto ela é conjugada para 10 doenças provocadas pelo Pneomococo; já a das clínicas, conjuga 13.

Para mim foi novidade essa diferença. Daqui alguns dias, levaremos nossa pequena para levar as picadinhas e venho contar como foi e se deu reação ou não. É só preparar o coração de mãe....

domingo, 11 de novembro de 2012

Dicas: amamentação

Como o post sobre amamentação ficou grande, vou postar a dica de produtos que usei aqui. Todos esses produtos foram indicação de mamães que já os haviam usado e que funcionaram muito bem para mim.

Conchas para os seios: evitam que o tecido das roupas fique em contato com o mamilo e permitem que este não fique abafado, ajudando na cicatrização. Eu usei da Avent, mas podem ser encontradas em várias marcas.



Pomada Lansinoh: importada, é lanolina pura, ajuda a não rachar o mamilo. Deve ser usada após cada mamada, porém em pequena quantidade, para que o mamilo não fique úmido, causando micose. Após os 15 dias, não usei mais. Para quem vai para fora fazer o enxoval ou pode encomendar com alguém, não deixe de comprar, 1 frasco é suficiente.


Na maternidade onde a Ana Elisa nasceu me deram a pomada MILLAR, alternativa nacional à Lansinoh, encontrada em qualquer farmácia.

Futuras mamães, conversem com seus médicos sobre essas diquinhas, funcionaram muito bem para mim. E não desistam, amamentar é um momento muito bom.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O arrotar

Hoje tivemos consulta com a pediatra. Ana Elisa está ótima, com 54 cm e 4,445 kg, uma moça. A médica testou seus estímulos também, e nesse quesito, ela ganhou nota 10.

Conversamos sobre várias coisas: vacinas, alimentação, etc. Aproveitei para tirar todas as minhas dúvidas sobre o arroto.

A pediatra então me explicou que depois de cada mamada, é importante colocar o bebê de pé em nosso ombro  por 20 minutos; porém nem sempre o bebê vai arrotar. Esse  procedimento é necessário para que o leite que ficou no esôfago desça em sua totalidade para o estômago, o que evitará que o leite volte.

Se o bebê arrotar, ótimo; se não, depois de 20 minutos pode colocá-lo no berço ou carrinho.

Ela me explicou também que o bebê regurgita porque tem excesso da última mamada no estômago, e que isso acontece porque o leite demora até 6 horas para ser digerido pelo estômago do bebê, e antes disso, damos de mamar novamente. Ah, e que se o regurgitar diminuir ou não acontecer mais, é porque o bebê está precisando de mais leite, ou seja, pode aumentar a dose....

Bom, agora já não vou ficar tão assustada quando a Ana Elisa soltar leite. Por isso a importância de encher a orelha do médico de perguntas, melhor do que se preocupar a toa.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

42 dias


Hoje a Ana Elisa completou 42 dias. Tantas coisas mudaram desde o dia em que ela nasceu! Ela cresceu, engordou.... Está cada dia mais durinha. Adora um colo, sempre chora só para ganhar um colinho, e o papai e a mamãe correm para pegá-la.

Ela já fica horas prestando atenção nas coisas, já não dorme o dia todo e adora brincar de escalar o papai. É um reloginho: quer mamar de 2 em 2 horas, raramente espera passar 3 horas.

No seu primeiro passeio, se comportou muito bem: a agitação da casa dos tios deu um soninho nela, e foi de colo em colo sem reclamar!

Já não quer mais dormir no moisés, quer o berço dela, o que é ótimo. Ela fez essa transição sozinha, chorava ao ser colocada no moisés, só dormia no berço. E a cada dia tem dormido mais rápido, e sozinha, sem precisar de colo. MAS, passou a acordar antes das 6 da manhã para mamar, porém essa noite dormiu 4 horas e meia seguidas....

A mamãe já consegue se virar sozinha, agora que a vovó já foi embora. Já dou banho sozinha (eba) e a deixo linda esperando o papai chegar.

Ana Elisa está perdendo roupa lentamente, por enquanto usa bodys e mijões RN, mas os macacões RN não servem mais. As roupinhas Ps já estão começando a servir.

A cada dia que passa é mais gostoso ter a Ana Elisa ao nosso lado, ela continua charmosa e dá risadas deliciosas. é muito bom ver seu desenvolvimento dia a dia.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amamentação

Imagem: internet
Na gravidez, maior que o medo que tinha do parto, da cirurgia, era o medo da amamentação. Medo do novo, do diferente; de não suportar a dor relatada por tantas mulheres; de não ter leite, ou ter leite demais e por isso ter mastites; de não saber a pega correta; etc.

Por causa desse medo, li um pouco sobre amamentação em revistas, livros e blogs; me informei sobre como fazer o bebê pegar o seio da forma correta, quais cuidados ter com o seio antes e depois do parto, entre algumas outras coisas. Mas antes do parto, só passei pomada de lanolina no final da gravidez.

A Ana Elisa nasceu faminta, lambendo a mãozinha e berrando demais, só parou quando a enfermeira a trouxe para mamar. A primeira mamada foi na sala de cirurgia ainda, enquanto aguardava para ir ao quarto. Ela pegou direitinho, na primeira mamada: não apenas o mamilo, mas grande parte da auréola também.
Eu achei o máximo aquele momento, fiquei super feliz, e nem dor eu senti.

Mas no segundo dia amamentando, a dor chegou, mesmo eu passando a pomada de lanolina que o hospital forneceu após todas as mamadas. E essa dor só foi aumentando. O início da mamada era torturante: a dor que sentia fazia sair lágrimas dos olhos.

Mas uma coisa foi boa: essa dor só durou 15 dias, depois disso ela foi diminuindo e se transformou em um incomodo esporádico, tornando o momento da mamada encantador e único. Passando pomada e usando as conchas para os seios, nem rachadura eu tive.

MAS, eu pensei em desistir: meu leite nunca foi suficiente para a fome da minha filha, e desde a maternidade ela teve que tomar complemento. Processar essa questão em minha mente foi demorado: era difícil aceitar que eu não era o suficiente para a minha filha, mas vê-la chorar de fome era muito pior.

Hoje, nossa rotina é assim: mamada no peito e, em seguida, mamadeira. A Ana Elisa só chora quando está com fome, é uma santa! Continuo com pouco leite (talvez cada vez menos), mas não desisti, vou insistir na amamentação enquanto tiver um golinho de leite. Nada paga nem substitui esse momento, que apenas eu posso proporcionar a ela.

OBS: como o post ficou grande, publicarei as dicas em outro momento, tá?